Senado

Oposição comemora pane no sistema elétrico e aumento da gasolina: governo do apagão

Ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira era o mais feliz com o apagão

Ciro Nogueira com Jair Bolsonaro: confiança

Ciro Nogueira com Jair Bolsonaro: confiança Foto: PR

A oposição ao governo Lula comemrou o apagão de quase seis horas, que atingiu 25 estados e o Distrito Federal, e o anúncio de aumento do preço da gasolina em R$ 0,41 para as distribuidoras nesta terça-feira (15).  Parlamentares da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se aproveitaram dos dois acontecimentos, comandandos pelo ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro,  senador Ciro Nogueira (PP-PI).

"Apagão no Brasil! Aconteceu hoje, mas comecar, começou em 01 de janeiro. O Brasil voltou! Voltou ao Apagão! A gasolina, lembra? Subiu hoje 0,41 para as distribuidoras. O apagão da BR! Governo do Apagão!", postou o senador no Twitter, comemorando o caos que se instalou no país com a falta de energia, pane que causou prejuízos a milhões de brasileiros.
  

Já o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) afirmou que o “aumento abrupto dos preços dos combustíveis pela Petrobras” é o que acontece “quando eles são previamente manipulados. Coisas do Governo Lula”.

O deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) lembrou de declarações de Lula durante a campanha eleitoral, em que “dizia que para baixar o preço dos combustíveis era só ter boa vontade. O que aconteceu, a realidade bateu”, questionou.


O presidente do partido Novo, Eduardo Ribeiro, afirmou que a nova política de preços da Petrobras imposta pelo governo Lula "já se provou um fracasso" por conta do aumento "diante do risco de desabastecimento em mais de 10 estados".

"A incompetência petista não demorou nem três meses pra vir à tona", completou.


A interrupção do fornecimento de energia elétrica em 25 estados e no Distrito Federal ocorreu um dia depois do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, pedir renúncia do cargo em meio a uma polêmica com o governo. Durante a campanha eleitoral e, em várias ocasiões ao longo deste ano, o presidente Lula questionou a privatização e chegou a mencionar a possibilidade de “reestatizar” a estatal.

Também ocorreu ao mesmo tempo em que a Petrobras anunciou um reajuste nos preços dos combustíveis – gasolina e diesel – que estavam 12% e 9%, respectivamente, defasados na comparação com o mercado nacional. A defasagem chegou a alcançar 21% e 18% no final de julho.

Fonte: REdação/GAzeta do Povo

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