Alepi

Servidor da Alepi é um dos envolvidos em operação que investiga fraudes em licitações

A operação da polícia investiga esquema de fraude em concursos públicos e licitações para favorecer empresas no Piauí

Oito são presos em operação contra fraudes em concursos públicos no Piauí

Oito são presos em operação contra fraudes em concursos públicos no Piauí Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Foi deflagrada nesta quinta-feira (17) a segunda fase da “Operação Dom Casmurro”, sob a responsabilidade da Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR), em conjunto com o Ministério Público do Piauí, através do GAECO e a Promotoria de Justiça de Cocal. Conforme as investigações, a organização criminosa movimentou pelo menos R$ 28 milhões, em cerca de 11 anos de atuação em municípios do Piauí e do Maranhão. 

Ao todo oito pessoas são alvos de mandados de prisão, entre eles um servidor da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), além de empresários e uma professora do Instituto Federal do Piauí (IFPI). Pelo menos 5 dos nomes envolvidos nessa fase da operação possuem relação direta com o Instituto Machado de Assis.De acordo com a investigação, o grupo criminoso também teria relação com a Crescer Consultorias. Ambas as instituições são acusadas de crimes de lavagem dinheiro, organização criminosa e fraude em licitações.

Além dos membros ligados diretamente às duas empresas envolvidas,  há também o nome de uma professora do  Instituto Federal do Piauí (IFPI), Rosimeyre Viera da Silva, tida como responsável pela aplicação das provas.

Entre os citados está um servidor da Assembleia Legislativa do Piauí, tido como o líder político da organização criminosa.  De acordo com a denúncia, ele era o responsável por articular junto a prefeitos e gestores públicos a realização de concursos fraudulentos.

Outro nome citado na denúncia é o da empresária Elmira Paulo Dias, que ficava responsável pela parte pedagógica da organização, recrutando professores, elaborando com questões de concursos. 

Após a conclusão das investigações, a Polícia Civil concluiu que as referidas empresas e os investigados formavam o núcleo empresarial que atuava há mais de 10 anos no estado do Piauí e em outros estados fraudando licitações e concursos públicos.

Todos os alvos foram denunciados pelo Ministério Público por crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude a licitações.

Carro de um dos investigados foi apreendido pela Polícia Civil    Foto: Polícia Civil do Piauí

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