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Deputada critica fechamento de Hospital pela FMS: "começou muito mal a gestão"

A parlamentar visitou o Hospital de Campanha Pedro Balzi, que está sendo desativado pela Prefeitura Municipal de Teresina

Deputada Teresa Britto durante visita ao Hospital de Campanha Pedro Balzi

Deputada Teresa Britto durante visita ao Hospital de Campanha Pedro Balzi Foto: Assessoria Parlamentar

A deputda estadual Teresa Britto (PT), que visitou nesta quinta-feira (21), o Hospital de Campanha Pedro Balzi, que está sendo desmontado pela Prefeitura de Teresina, criticou a medida adotada pela administração municipal.

A parlamentar, que é contra o fechamento do local, argumenta que não é hora para se fechar uma estrutura a mais de atendimento à população uma vez que os casos da covid-19 seguem crescendo no Estado.

“Os hospitais regionais já estão superlotados e a ocupação dos leitos vem aumentando a cada dia. A Prefeitura de Teresina está cometendo um grande equívoco. Salvar vidas não tem preço e ainda não é hora para reduzir a capacidade de atendimento no Estado”, avalia.

A deputada falou, ainda, em uma falsa ilusão relacionada ao primeiro lote da vacina, que chegou ao Piauí no início da semana. “A quantidade de vacinas não dá para imunizar nem metade dos profissionais de saúde, quanto mais a população em geral. Vamos acionar a Promotoria de Saúde do Ministério para tentar reverter a situação para que esses leitos do Hospital Pedro Balzi sejam reativados”. 

Com a tendência de alta nos casos em todo o estado, assim como apontam os dados oficiais divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), a deputada teme que a população da capital e do interior do estado possa ficar desamparada devido a desativação do Hospital Pedro Balzi.

"Eu espero que não tenha tanto avanço da doença, para que venhamos a necessitar desse hospital, e esse hospital esteja desmontado. Porque se acontecer isso, nós vamos responsabilizar totalmente  os  responsáveis por essa desmobilização [...] Eu vejo com muita precipitação a desmontagem desse hospital. Esse hospital, o prédio é público, a estrutura, tirando as divisórias, é toda pública, então o custo é o mínimo. Salvar vidas não tem preço. Então já começou muito mal a gestão, infelizmente", conclui a deputada. 

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