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A oposição criticou o percentual de reajuste de 16% para os professores, aprovado na sessão desta terça-feira (22) , na Câmara Municipal de Teresina, sob protesto da categoria.
O vereador Paulo Lopes (PSDB) lembrou que os 16% propostos pela Prefeitura de Teresina e aprovado pelos vereadores não é metade do percentual estabelecido pelo governo federal, fixado em 33,23% pelo presidente Bolsonaro.
“Nós votamos contrário por entender que se a Prefeitura já pagava acima do teto para os professores, isso já era uma conquista deles, a própria prefeitura reconhece que eles foram valorizados, porque Teresina sempre foi uma referência na educação, a melhor de todas as capitais e eles tem por dever de justiça, serem valorizados”, defendeu Paulo Lopes
Já o vereador Ismael Silva entende que os professores mereciam um reajuste maior, mesmo que fosse escalonado, pagos em parcelas.
“Haveria a possibilidade de oferecer esse reajuste de forma escalonada, 16% agora, mais 10% daqui a seis meses. A Câmara aprovou um projeto hoje que reajusta o salário do professor em menos de 50%, vinculado ao percentual do piso nacional. Temos uma educação que enfrenta dificuldades por conta da aulas híbridas e precisamos valorizar o profissional da educação, pois assim teremos melhor qualidade na prestação do serviço”, ressaltou o vereador, que votou contra a proposta do prefeito José Pessoa Leal.
A culpa é da Lei de Responsabilidade Fiscal
O líder do prefeito na Câmara , vereador Renato Berger (PSD), justificou os 16% por conta dos limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os 16% vão gerar um impacto financeiro de R$ 36 milhões anuais o caixa do município.
“A Prefeitura tem suas responsabilidades. O prefeito é prefeito da cidade de Teresina, portanto, tem responsabilidade com a cidade e com todos os servidores do município. A gente respeita e sabe da importância do professor. Isso é reconhecido, tanto que o maior aumento está sendo dado para os professores”, argumentou o líder do prefeito.
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