Câmara Teresina

Falso cônsul homenageado na Câmara de Teresina tem prisão decretada

Em 2019, o falso cônsul recebeu o título honorífico de cidadão teresinense proposto pelo vereador Aluísio Sampaio, que solicitou a revogação do título ao saber das açoes movidas contra o estelionatário

Falso cônsul homenageado na Câmara de Teresina tem prisão decretada

Falso cônsul homenageado na Câmara de Teresina tem prisão decretada Foto: Reprodução

O Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) pediu a prisão preventiva do falso cônsul Adailton Maturino dos Santos, acusado de pagar propina para uma faxineira que prestava serviços de limpeza na Corregedoria-Geral de Justiça em troca de um processo administrativo que comunicava irregularidades em procedimento em trâmite na 2ª Vara Cível da Comarca de Teresina/PI.

O promotor Antônio Rodrigues de Moura, da 1ª promotoria de Justiça de Teresina/PI, alega que o falso cônsul descumpriu medida cautelar de monitoramento eletrônico e que a prisão vai assegurar a aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública.

Adailton Maturino se passava por cônsul de Guiné-Bissau. Em 2019, Adailton foi preso novamente na Operação Faroeste por venda de sentenças judiciais no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) para grilagem de terras. Segundo a denúncia, ele atuou como operador do esquema entre os meses de dezembro de 2017 e junho de 2018. Nesse período, o falso cônsul movimentou mais de R$ 33 milhões.

No ano de 2018 o falso cônsul foi homenageado na Câmara Municipal de Teresina com o “Título de Cidadão Teresinense”. A proposição de autoria do vereador Aluísio Sampaio (Progressistas), foi aprovada por unanimidade e o Decreto Legislativo publicado no Diário Oficial do Município de Teresina em 07 de agosto de 2018.

Em entrevista ao Parlamentopiauí, o vereador Aluísio Sampaio, autor da proposta que concedeu o título de cidadão teresinense ao falso cônsul,  afirmou que solicitou a revogação do título após tomar conhecimento dos processos contra Adailton Maturino.

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