Flávio Nogueira diz que falta de coordenação nacional é problema para enfrentar Covid
A Câmara Municipal de Teresina (CMT) realizou na manhã desta terça-feira (23) uma Audiência Pública para discutir o transporte público na capital. Os motoristas e cobradores suspenderam as suas atividades desde o último dia 8 de fevereiro, na busca por melhorias salariais e nas condições de trabalho.
A audiência foi uma proposição do vereador e presidente da Câmara Jeová Alencar (MDB), que defende o fim da licitação do transporte público da capital.
O vereador Edilberto Borges (PT), o Dudu, que presidiu a audiência, afirmou que o caos vivenciado no transporte público de Teresina é consequência da última gestão à frente do comando da cidade.
“vivemos além da pandemia, a crise do transporte público de Teresina. Um problema que a gestão do Firmino Filho arrastou até agora. A Prefeitura de Teresina deve R$ 40 milhões. Eles não pagam os trabalhadores do transporte, que não têm dinheiro nem pra comer. a Prefeitura deve negociar as dívidas e parte desse dinheiro deve ser direcionado para pagar os trabalhadores”, propôs Dudu.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintreto), Ajuri Dias, defendeu o fim das gratuidades indevidas e a redução no preço da tarifa do transporte público, para que o serviço volte a ser competitivo na capital.
"Essa situação da sustentação financeira passa por várias situações. Diminuiu o número de passageiros, mas propomos uma legislação mais ampla para discutir planilha. Se é possível diminuir a tarifa. Isso é preciso para o sistema voltar a ser atrativo. Vamos debater as gratuidades indevidas", argumentou.
O vice -presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut), Marcelino Lopes, fez críticas direcionadas à administração municipal, para que cumpra a sua parte, conforme consta no contrato de licitação.
“Estamos abertos para discutir. Não sabemos como resolver esse problema sem dinheiro. É humanamente impossível arrecadar R$ 25 e pagar R$ 100. É impossível. É preciso que o poder público tenha sensibilidade e honre com seu compromisso. Tem um contrato licitado e tem que pagar. Quer mudar? Vamos sentar e discutir. Agora ir para mídia e dizer que não vai mais pagar, que empresas não vão mais receber dinheiro da prefeitura, isso não é certo. Não diz o que acontece. E o modelo de contrato que a prefeitura anterior escolheu para o sistema. Pode ser mudado, mas depende do poder público. Mas tem que cumprir com suas obrigações", explicou.
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