O Piauí está presente na II Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Fenafes), que teve início nesta quinta-feira (16), em João Pessoa, Paraíba. O estado está representado pela Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), com a participação de 18 entidades e mais de 30 produtores e produtoras de associações, cooperativas e movimentos sociais, comprometidos com o fortalecimento da comercialização e com o intercâmbio entre homens e mulheres do campo.

A II Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária emerge como um marco significativo para o fortalecimento da agricultura familiar na região Nordeste. Para o secretário da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido da Paraíba, Bivar de Sousa, o evento é fruto de um trabalho desenvolvido a longo prazo nas câmaras temáticas do Consórcio Nordeste e proporciona novas vivências e contribuições para o crescimento sustentável do setor agrícola na região.

“A Fenafes é o resultado da unidade criada dentro da Câmara Temática da Agricultura Familiar (CTAF), no Consórcio Nordeste. Este momento é muito importante pelo que fazemos para o desenvolvimento da agricultura familiar na região; a feira é um sonho que se consolida e traz uma nova vivência para todos nós”, aponta Bivar.

Segundo a secretária da SAF, Rejane Tavares, a diversidade e riqueza de produção apresentadas na Fenafes, além de destacar a importância dos produtos e produtores locais, também fomentam discussões cruciais sobre políticas públicas, desenvolvimento territorial e estratégias de enfrentamento aos desafios vivenciados pelos agricultores familiares. Ela destaca que este é um momento único para discutir pautas, projetos e políticas públicas pertinentes para o Nordeste, visando o desenvolvimento da agricultura familiar na região.

“A Fenafes tem uma importância fundamental para a estratégia de fortalecimento do Nordeste, onde existe toda diversidade e riqueza de produção que a região pode oferecer ao Brasil. Isso nos fortalece cada vez mais. Aqui, debateremos políticas para o desenvolvimento territorial e questões sobre o fortalecimento da agroecologia, a produção de alimentos saudáveis, a mecanização para a agricultura familiar e a estratégia de enfrentamento à seca que assola não só o Nordeste, mas o país como um todo”, conclui Rejane Tavares.

Fonte: CCom