Câmara dos Deputados

Rejane defende que auxílio emergencial seja pago até dezembro

Projetos assinados pela bancada do PT preveem a concessão do auxílio por mais tempo

A deputada Rejane Dias trabalha apoiando o combate ao coronavírus

A deputada Rejane Dias trabalha apoiando o combate ao coronavírus Foto: Agência Câmara

A deputada federal Rejane Dias (PT-PI) defende que o auxilio emergencial pago pelo governo federal seja prorrogado, no mínimo, até dezembro deste ano, prazo de vigência do estado de calamidade pública, uma vez que os três meses previstos não foram suficientes para sanar os efeitos da crise do coronavírus sobre a economia.

Projetos assinados pela bancada do PT preveem a concessão do auxílio por mais tempo.  Um deles é o Projeto de Lei 2283/20 que estende o auxílio por um ano.

Para a deputada, os três meses previstos para o pagamento do auxílio não foram suficientes diante da previsão de contaminação pela Covid-19 até julho ou agosto. “Além disso, a economia terá dificuldade de retomada a partir do fim pandemia, uma vez que a volta das contratações demandará mais tempo”.

Algumas distorções precisam ser corrigidas no programa, afirma a deputada, já que boa parte dos brasileiros diretamente impactados com a crise não foi atendida. “Muita gente que precisa não foi atendida. E quem não precisa, acabou recebendo. É preciso fortalecer o Auxilio como política pública”.

“Nas minhas redes sociais tem pessoas que falam suas histórias. Pessoas que estão há dois meses em análise, outras foram confundidas como empregadas, quando não estão”. De acordo com o governo, pedidos feitos em abril e que estão retidos (sem resposta há mais de 30 dias) representam 1,3% das 112,5 milhões de requisições realizadas naquele mês. “Não podemos esquecer essas pessoas”, disse.

Rejane também pretende articular para evitar a redução do valor de R$600,00 por parte do governo. “Alimentos da cesta básica sofreram alta, tudo ficou mais caro, não é justo reduzir um valor que já é baixo, por um menor, nesse momento difícil”, finalizou.

Fonte: Assessoria parlamentar

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