Câmara dos Deputados

Merlong visita UFPI, IFPI e Adufpi para discutir impacto dos cortes no orçamento

O governo federal determinou um bloqueio de R$ 3,2 bilhões do orçamento do MEC

Deputado federal Merlong Solano com o reitor da UFPI, Gildásio Guedes Fernandes

Deputado federal Merlong Solano com o reitor da UFPI, Gildásio Guedes Fernandes Foto: Assessoria parlamentar

O governo federal determinou um bloqueio de R$ 3,2 bilhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC) para o ano de 2022. O bloqueio atinge todos os órgãos ligados à pasta, principalmente institutos e universidades federais. Preocupado com a repercussão dos cortes orçamentários nos órgãos sediados do estado, o deputado federal Merlong Solano (PT) visitou a Universidade Federal do Piauí (UFPI), o Instituto Federal do Piauí (IFPI) e a Associação dos Docentes da UFPI (Adufpi) nesta segunda-feira (30). O parlamentar conversou com os reitores das instituições e foi informado sobre as dificuldades de pagamento de despesas caso o bloqueio persista.

“Depois de anunciar um corte de R$ 2,5 bilhões para a ciência e tecnologia, agora o governo federal anuncia um corte de mais de R$ 3 bi no MEC. Mais uma vez universidades, institutos federais e instituições como o Inep e a Capes serão prejudicados pela tesourada. Na UFPI o impacto é de R$ 15,5 milhões e, mantido este corte, a universidade só terá condições de funcionar até setembro. Já no IFPI a redução é de R$ 9,5 milhões. Nas duas instituições, o funcionamento dos restaurantes universitários e o transporte de alunos até os campi serão prejudicados. Não podemos aceitar que se chegue a este ponto”, destacou o deputado.




O valor do corte anunciado pelo Ministério da Economia representa uma redução de 14,5% no orçamento discricionário do MEC e afeta ações de custeio e o pagamento de despesas como o pagamento de bolsas e auxílio estudantil, contas de água e telefone, contratos de segurança e manutenção. Segundo Merlong, o corte afasta ainda mais a possibilidade de as instituições de ensino superior e técnico melhorarem sua infraestrutura e investirem na construção de novos laboratórios, compra de equipamentos, etc. “A alegação do governo federal é cumprir a regra do teto de gastos, mas sabemos que a intenção é reduzir cada vez mais a educação técnica e superior no Brasil”, disse Merlong.

Fonte: Assessoria parlamentar

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