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A exemplo de outros parlamentares que já se manifestaram sobre a possibilidade de adiamento das eleições municipais deste ano, como o senador Marcelo Castro (MDB) e o deputado estadual Wilson Brandão (PP), a deputado federal Margarete Coelho (Progressistas) defende que o Congresso Nacional se posicione em relação ao assunto. Se não forem adiadas por causa da pandemia da Covid-19, as eleições municipais de 4 de outubro vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
“O Congresso tem que se preparar para essa decisão. Vários prazos no processo eleitoral são contados para trás, tendo por parâmetro o dia das eleições. Essa indefinição já está começando a gerar insegurança nos partidos e pré-candidatos, principalmente nos que precisam se desincompatibilizar. Os partidos precisam desses prazos para dar garantia a eles sobre a escolha dos nomes que concorrerão e a que cargos”, lembrou a deputada.
Margarete Coelho admite que o adiamento das eleições municipais deste ano, que está sendo avaliado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, vai trazer enorme repercussão no calendário eleitoral.
“Virá toda uma complexidade se houver adiamento. Serão mantidos ou serão reabertos os prazos de inelegibilidade? nesse ponto o debate será intenso. E como fica o prazo das filiações? vários prazos no processo eleitoral são contados para trás tendo por parâmetro o dia das eleições. E a mudança de domicílio e alistamento, da propaganda eleitoral e convenções? Tudo poderá ser alterado", ressalta.
Fonte: Paulo Pincel
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