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Lucy Soares denuncia colapso na saúde de Teresina “[...] à beira de uma tragédia"

"Quantos irão precisar morrer para que se entenda que o investimento em saúde é urgente?", questionou a deputada estadual

Deputada Lucy Soares (Progressistas)

Deputada Lucy Soares (Progressistas)

A deputada estadual Lucy Soares (Progressistas) utilizou suas redes sociais nesta quinta-feira (18) para denunciar a má gerência na administração municipal de Teresina, referente ao combate ao enfrentamento da Covid-19. Para a parlamentar, o diálogo entre a Prefeitura de Teresina e os profissionais que atuam na linha de frente no combate à doença são um dos elementos fundamentais no atual contexto, contudo, não é o que denunciam os profissionais da capital.

Segundo denúncias recebidas pela parlamentar, a administração municipal de Teresina está realocando profissionais da rede municipal de saúde, para o atendimento de urgências e emergências, sem o devido diálogo.

“Para resolver mais esse problema grave na guerra contra o coronavírus, o que se espera de um bom administrador é que ele procure manter diálogo aberto e amigável com a categoria médica. No entanto, o que os gestores estão fazendo é o contrário [...] Esta semana médicos que trabalham em regime ambulatorial no hospital do bairro Satélite foram transferidos, sem negociação prévia, para o serviço de atendimento de urgências e emergências. A denúncia foi realizada por Lúcia Santos, diretora do Sindicato dos Médicos do Piauí”, disse.

Lúcia Santos relata ainda que as dificuldades enfrentadas pelos profissionais não se limitam à falta de diálogo com os gestores municipais, mas também pela falta de pagamentos e equipamentos essenciais. “Assim como acontece no Hospital do Monte Castelo, os profissionais que atuam no bairro Satélite sofrem com a falta de EPIs e corte no pagamento do adicional de insalubridade. A situação que estamos vivendo é um circo de horrores”, disse  a diretora do Sindicato dos Médicos do estado.

"Sem a capacidade de diálogo dos gestores, sem leitos e com profissionais em quantidade insuficiente, quantos irão precisar morrer para que se entenda que o investimento em saúde é urgente?”, questionou Lucy Soares.

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