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Deputado propõe a criação da Frente Parlamentar do Transporte Público na Assembleia

“A população de Teresina errou feio ao colocar na prefeitura uma pessoa que não tem competência nem para administrar a própria casa", disparou Warton Larceda

Deputado estadual Warton Lacerda (PT)
Foto: Thiago Amaral/Alepi

Deputado estadual Warton Lacerda (PT) Foto: Thiago Amaral/Alepi

O deputado estadual Warton Lacerda (PT) manifestou, em pronunciamento na sessão desta quinta-feira (23), na Assembleia Legislativa, a preocupação dele com a ineficiência  do transporte público em Teresina e disse ter tomado conhecimento de que o projeto para a expansão da linha do metrô saindo da Vila Irmã Dulce até o Shopping da Cidade já está pronto. Na segunda etapa, o metrô vai chegar à cidade de Altos.

“Nós estamos criando aqui a frente parlamentar dos transportes públicos para cobrar do prefeito (Dr. Pessoa) e dos empresários a regularidade do sistema. Não vamos cruzar os braços e se eles não quiserem podemos chamar outras empresas de fora para operar as linhas, pois a situação do jeito que está não pode continuar”, disse ele.

Warton disse que morou 30 anos em Teresina e seus familiares continuam morando em diversos bairros da capital, com ele sendo testemunha do sofrimento que as pessoas passam esperando um ônibus até por mais de duas horas e não conseguem ir ao médico, ir estudar ou mesmo procurar os serviços de saúde.

“A população de Teresina errou feio ao colocar na prefeitura uma pessoa que não tem competência nem para administrar a própria casa. O sistema de transportes de Teresina não era bom, mas agora não tem é mais nada por absoluta incapacidade dos gestores encontrarem uma solução”, afirmou. Warton Lacerda disse ainda que vai ter uma audiência com o secretário de Transportes, Hélio Isaias, para tratar especificamente da expansão do metrô até Altos, que ele considera de uma importância fundamental cujo projeto já foi aprovado e está apto a contratar recursos e ir para a licitação. “Com a linha da Irmã Dulce e com a chegada a Altos não ficaremos mais reféns dos empresários”, acredita ele.

Fonte: Alepi

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