Alepi

Candidatos a conselheiro do TCE-PI destacam descrédito das instituições públicas

Promotor e auditor ressaltam o crescimento e a importância do Tribunal de Contas

Advogada Nayara Figueiredo de Negreiros

Advogada Nayara Figueiredo de Negreiros Foto: Thiago Amaral/Alepi

Os advogados e professores Thiago Edirsandro Albuquerque Normando e Nayara Figueiredo de Negreiros, candidatos ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), destacaram o desgaste das instituições e órgãos públicos perante a sociedade. Em virtude da desistência do primeiro e terceiro candidatos inscritos, Thiago e Nayara foram os primeiros a defender suas candidaturas.

“Não é à primeira vez que esta escolha está sendo feita, mas é a primeira vez que é observada de perto pela população, com o olhar muito mais atento. Norberto Bobbio, um dos autores estudados na Ciência Política, quando fala em suas obras sobre ‘crise’ prefere usar o termo ‘transformação’. Vivemos um momento de transformação e toda transformação é uma oportunidade”, frisou Thiago Normando ao comentar sobre a atual crise sanitária, a maior dos últimos 100 anos.

O candidato definiu a si mesmo como professor, piauiense apaixonado pelo Piauí, que não possui um processo sequer que desabone sua reputação. “É com a mesma paixão que exerço o magistério superior que quero ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Quero poder contribuir com a sociedade neste cargo que tem uma importante atribuição, que é julgar a correta aplicação das verbas públicas oriundas do mais suado dinheiro do povo”, disse.

Citando o autor Daron Acemoglu, Nayara Negreiros afirmou que as nações fracassam por falta de confiança nas instituições e que o caminho deve ser o fortalecimento das boas instituições, como o TCE. A candidata apontou o que considera uma das maiores fragilidades do Tribunal, que é a pouca quantidade de auditores e servidores técnicos.

Nayara Negreiros frisou: “nós temos um inimigo em comum, que é a corrupção dentro da gestão pública, e é preciso lutar para que as nossas diferenças não sejam maiores do que nosso inimigo”. A candidata encerrou seu discurso criticando o fato de não ter tido a oportunidade de votar em si mesma, já que apenas deputados podem votar e o processo conta com dois parlamentares votantes.

Thiago Normando e Nayara Negreiros são mestrandos em Ciência Política pela Universidade Federal do Piauí. Normando destacou “ética, respeito, disciplina e ordem” como importantes características pessoais, enquanto Nayara Negreiros destacou “confiança e lealdade para uma cooperação pacífica”.

Servidor do Tribunal Justiça do Piauí Roosevelt Figueiredo
Foto: Thiago Amaral

Roosevelt Figueiredo e Ricardo Teixeira Júnior destacam as virtudes para serem eleitos


A manhã desta quinta-feira (16) foi marcada pela disputa por uma vaga para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). Oito candidatos buscaram o cargo na sessão especial realizada na Assembleia Legislativa do Piauí e cada um teve 8 minutos para defender o seu nome.

O terceiro postulante a subir à tribuna foi o servidor do Tribunal Justiça do Piauí Roosevelt Figueiredo. Em seu discurso destacou que nasceu nos corredores da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Em tom bastante emocionado relembrou a história de seus pais que tiveram atuação pública importante no estado. Apresentou como credencial à vaga a sua atuação profissional na área contábil do Judiciário estadual e o histórico de formação. “Por mais de 10 anos tramito nessa Casa Legislativa para sempre de maneira pacífica discutir orçamento” afirmou o postulante. Roosevelt Figueiredo também pontuou que várias organizações da sociedade civil manifestaram apoio à sua candidatura, entre eles contadores, fisioterapeutas, farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Na sequência, o auditor fiscal de Teresina Ricardo Teixeira Júnior utilizou os 8 minutos para defender o seu nome. Iniciou com uma pergunta provocativa aos deputados sobre se havia alguém satisfeito com a situação do estado. Durante todo o discurso fez uso de linguagem na primeira pessoa para se colocar como uma voz do povo. “Nós estamos aqui para ter voz. Nós queremos participar das decisões que dizem respeito ao nosso futuro, nosso dinheiro” disse na tribuna Ricardo Teixeira Júnior. Ele finalizou convidando os parlamentares a tomarem um caminho diferente na votação da eleição.

Os dois candidatos aguardam agora o resultado do escrutínio secreto. Na sequência ainda foram ouvidos outros 4 postulantes à vaga de conselheiro do TCE-PI.


Promotor de Justiça Flávio Teixeira de Abreu Júnior
Foto: Thiago Amaral/Alepi 

Candidatos destacam crescimento e importância do Tribunal de Contas para o Piauí


O promotor de Justiça Flávio Teixeira de Abreu Júnior e o auditor do Tribunal de Contas do Estado, José de Jesus Cardoso da Cunha, destacaram o crescimento e a importância do TCE ao falarem na sessão especial como candidatos a conselheiro daquele órgão.

Flávio Júnior defendeu que o TCE continue melhorando no que se refere ao controle da aplicação dos recursos públicos, assinalando que, além de fiscalizar as contas dos órgãos públicos, o Tribunal pode orientá-los no que se refere à gestão dos recursos visando evitar que sejam cometidas irregularidades.

PLURALIDADE - José de Jesus, que administrador de empresas e presidente da Associação dos Auditores de Controle Externo do Piauí, disse que, se for escolhido conselheiro pela Assembleia Legislativa, trabalhará no sentido de aumentar a pluralidade de opinião e a participação social nas atividades de controle de contas exercidas pelo TCE

José de Jesus declarou que pretende aliar a sua experiência como servidor do TCE desde 95 com a legislação aplicada de controle de contas dos órgãos públicos estaduais. Ele frisou que o processo de escolha de conselheiro daquele órgão é um evento de grande relevância porque se trata da eleição de uma pessoa que atuará como “magistrado de contas”.

Os dois candidatos questionaram a escolha de conselheiro feita pelos parlamentares estaduais tendo deputados como candidatos, o que deixaria, na opinião deles, outros postulantes ao cargo em desvantagem.

J. Barros

O promotor de Justiça Flávio Teixeira de Abreu Júnior e o auditor do Tribunal de Contas do Estado, José de Jesus Cardoso da Cunha, destacaram o crescimento e a importância do TCE ao falarem na sessão especial como candidatos a conselheiro daquele órgão.

Flávio Júnior defendeu que o TCE continue melhorando no que se refere ao controle da aplicação dos recursos públicos, assinalando que, além de fiscalizar as contas dos órgãos públicos, o Tribunal pode orientá-los no que se refere à gestão dos recursos visando evitar que sejam cometidas irregularidades.

PLURALIDADE - José de Jesus, que administrador de empresas e presidente da Associação dos Auditores de Controle Externo do Piauí, disse que, se for escolhido conselheiro pela Assembleia Legislativa, trabalhará no sentido de aumentar a pluralidade de opinião e a participação social nas atividades de controle de contas exercidas pelo TCE-PI.

José de Jesus declarou que pretende aliar a sua experiência como servidor do TCE desde 95 com a legislação aplicada de controle de contas dos órgãos públicos estaduais. Ele frisou que o processo de escolha de conselheiro daquele órgão é um evento de grande relevância porque se trata da eleição de uma pessoa que atuará como “magistrado de contas”.

Os dois candidatos questionaram a escolha de conselheiro feita pelos parlamentares estaduais tendo deputados como candidatos, o que deixaria, na opinião deles, outros postulantes ao cargo em desvantagem.

Fonte: Alepi

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