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Depois de 24 anos e cinco meses, a Justiça iniciou nesta quarta-feira (27), o julgamento do advogado e ex-vereador de Teresina, Djalma Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista e apresentador de TV, Donizetti Adalto, espancado e morto com vários a tiros de pistola na noite de 19 de setembro de 1998, na Avenida Marechal Castelo Branco, no bairro Primavera, zona Norte de Teresina.
Como fez durante as várias fases do processo, Djalma Filho negou qualquer participação no crime, durante a defesa da própria inocência no julgamento de hoje na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, sob a presidência do juiz Antônio Noleto, acompanhado do promotor Regis Marinho e do defensor público Dácio Rufino.
"Desejo aos senhores jurados toda a luz de Deus para que façam um julgamento justo. Se a justiça é condenar, condenem. Se a justiça é absolver, absolvam. Mas contanto que o ato dos senhores seja justo, para não chegar em casa e ter a sensação de que deu o voto que não queria [...] o voto dos senhores não é necessariamente consequência do que disse o promotor ou do que disse a defesa”, iniciou o juiz Antonio Noleto.
Djalma Filho lembrou que "são 8.621 dias e noites que respondo por uma acusação injusta e improcedente. Todas essas noites e dias, eu não posso ter o remorso da culpa que não tenho. Tenho o contrário, o peso da acusação por atos que não fiz [...] a maior expectativa que tenho aqui hoje é o resgate do meu nome, que construí com muita dificuldade, com muito trabalho”, afirmou o réu.
A sessão já dura mais de oito horas.
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