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Wellington Dias condena divulgação criminosa de fake news sobre sumiço de vacinas

Uma coisa é criticar e opinar, outra coisa é quando terminar colocando a população contra de forma desonesta", condenou

Governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias

Governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias Foto: CCom

O governador do Piauí e presidente do Consórcio de Desenvolvimento do Nordeste, Wellington Dias (PT), condenou a divulgação e a repercussão até por autoridades de fake news, de que teriam desaparecido 50 mil doses de vacinas contra a Covid-19. “É lamentável em que um momento como esse tenhamos pessoas que vão além da tradicional crítica. Uma coisa é criticar e opinar, outra coisa é quando terminar colocando a população contra de forma desonesta".

A notícia, que o governador garante ser totalmente falsa, foi amplamente divulgada e repercutida nas redes sociais, inclusive pelo deputado Marden Menezes (PSDB), que cobrou a apuração da denúncia. 

“Não há nenhuma caso de desvio de qualquer natureza. Há todo o esforço para seguir o cronograma, que agora tem o desafio ampliado. Avançamos na vacinação do pessoal da vacina da saúde, da população mais idosa. Estamos vacinando acima de 65 anos, estamos nos aproximando do final da primeira fase. Agora aprovamos, é uma defesa que fiz com outros líderes nacionais, aprovamos de colocar da segurança e educação. Nos aproximamos de  1 milhão de pessoas vacinadas por dia no Brasil e cerca de 25 mil por dia no Piauí. Isso é que faltava. Tendo vacina, o Piauí e o Brasil tem capacidade de vacina”, garantiu o governador.

"Apesar de todas as críticas, o Piauí se encontra entre os três estados que mais cresceu a área da vacinação. Um esforço extraordinária da equipe trabalhando direto para salvar vidas. As pessoas têm o direito a liberdade, mas é importante cuidado. Estamos todos com os nervos a flor da pele. É um momento delicadíssimo. As pessoas estão com medo. Qualquer  descompasso, com a angústia que as pessoas estão, pode levar a consequências danosa a vida”, afirmou.

“Temos quase 470 mil doses de vacinas que chegaram ao Piauí. Já fizemos vacinação, entre primeira e segunda dose, para próximo de 300 mil vacinas. Somos obrigados a colocar uma reserva para a segunda dose. Ainda temos a distribuição de vacinas que estão em poder dos municípios para a vacinação. Toda vacina que chegou ao Piauí é criteriosamente distribuída e aplicada”, assegurou.

Wellington Dias acrescentou que o Piauí, como o Brasil, vive uma situação em que todo esforço agora é para reduzir a transmissibilidade. “Ou seja, quanto menos pessoas em circulação menos teremos propagação do vírus. Primeiro momento de forma massiva reduzir a circulação do vírus e das pessoas.  Também  as equipes para localizar mais cedo quem tem o vírus. A estratégia é localizar cedo para que se tenha as condições do tratamento médico adequado. Fazer a triagem para isolar quem já foi detectado com Covid e as pessoas que tiveram contato com o paciente. Para não ter transmissibilidade”, ressalta.

Concluindo, Wellington Dias criticou o descompromisso do Governo Federal com a pandemia. “Esse trabalho não é fácil porque não temos municípios e estados integrados com a União como ocorre em outros países. Isso termina levando a um tempo maior. A capacidade nossa, com todas as medidas, é com isolamento em 50%. De qualquer modo, temos resultados. Temos uma instabilidade alta. A transmissibilidade parou de crescer, mas entrou em uma linha de queda. Já chegamos a 2.8 na transmissibilidade. Para se ter uma ideia, para cada 100 exames que fazemos, 40 dão positivo. A medida que cai a transmissibilidade, a expectativa é de ter uma queda no adoecimento. Com isso, esperamos menos entrada na rede hospitalar. É acabar com a fila na UTI. O óbito está elevado porque as pessoas morrem de covid-19 e deficiência no atendimento”, finalizou Dias.

Fonte: CCom

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