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As pessoas que se recusarem a tomar a vacina dose por causa do tipo de imunizante utilizado, deverão assinar um termo de responsabilidade e serão impedidas de realizar novo agendamento. Pior que isso: essas pessoas voltam para o final da fila da imunização, ou seja: só terá direito a ser atendido após concluída a vacinação dos grupos de riscos, dos grupos prioritários e de todo o público adulto. Caso a pessoa que deixou de se vacinar - por causa do fabricante, isto é, do tipo de imunizante - se recuse a assinar o termo, duas pessoas da fila de vacinação podem fazê-lo, como testemunhas da recusa.
"Todas as pessoas que tomam as duas doses têm o risco infinitamente menor de complicações se contraírem a Covid. Então, tomem a vacina de vocês. No momento que chegar (a sua vez) não dispense a dose da vacina”, recomenda o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), médico Gilberto Albuquerque.
A FMS acatou a recomendação administrativa 29ª PJ Nº 11/2021 do Ministério Público do Piauí e vai implantar o uso de um termo de desistência que deverá ser assinado pelas pessoas que se recusarem a tomar alguma vacina contra a covid-19 em função da marca, origem ou fabricante do imunizante.
Veja a portaria!
https://www.mppi.mp.br/internet/wp-content/uploads/2021/07/RECOMENDACAO-29a-PJ-No-011-2021-recusa-vacinas-PP-042-2021.pdf
“O entendimento é mais ou menos assim: se tem uma fila de pessoas a serem vacinadas e alguém espera uma determinada marca de vacina; então, outras têm mais pressa. Então, aquelas que têm mais pressa, que tenha prioridade. Essas que não tem pressa ficarão para o final da fila. Lembrando que no final da fila não vai dá para escolher dose nenhuma, marca nenhuma de vacina, porque vai ser vacinado com aquela que estiver no momento. É uma situação arriscada para quem pretende escolher”, adverte Gilberto Albuquerque.
A ação leva em consideração o conceito de vacinação como ferramenta de saúde pública, que deve ser vista não apenas como uma ferramenta de proteção individual, mas coletiva, que evita a propagação da doença quando um grande percentual da população é vacinado.
“Todas as vacinas utilizadas no Brasil contra a Covid-19 são eficazes, seguras e passam por rigorosa avaliação da ANVISA antes de serem liberadas para a população em geral. Por isso, todos que estão aptos precisam tomar, independente da origem”, reforça Gilberto Albuquerque, presidente da FMS.
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