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Piauí registra 653 infectados por Covid em 24h; 315 casos só em Teresina

Dos 15 óbitos registrados ontem no Piauí, sete ocorreram na capital

Meio milhão de mortos pela Covid-19 no Brasil

Meio milhão de mortos pela Covid-19 no Brasil Foto: Montagem/Paulo Pincel

A pandemia da Codiv-19 bateu todos os recordes nessa quinta-feira (5) no Brasil. Ontem, o país registrou uma morte a cada minuto. Foram 15 óbitos e 653 infectados no Piauí e 7 mortos e 315 novos casos da doença em Teresina. Os números assustam! Justamente às vésperas da decisão dos gestores do Estado e da prefeitura da capital pela retomada dos negócios, que já tem data marcada:  segunda-feira, 8 de junho.  

Enquanto empresários - com velas acesas ou armados de rojões - pressionam pela reabertura da economia; quando as amostragens de institutos de pesquisas - contratados pelos governos para medir os índices de infecções e justificar o fim do isolamento social - apontam uma realidade totalmente diversa do que revelam os boletins oficiais sobre vítimas da pandemia, autoridades de Teresina, do Piauí e do Brasil anunciaram números assustadores da Covid-19.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) registrou mais sete óbitos e 315 novos casos de Covid-19 em Teresina nas últimas 24 horas. A capital somou 115 mortes e 2.965 casos confirmados da doença.

A Secretaria de Estado de Saúde confirmou 15 mortes e 653 infectados por Covid-19 na quinta-feira, elevando para 217 óbitos em 57 municípios do Piauí,  que somou 6.717 casos confirmados e 217 mortes provocadas pelo novo coronavírus.

Dados do Ministério da Saúde, mais uma vez divulgados com atraso nessa quinta-feira, registraram novos recordes com 1.473 óbitos em um dia, totalizando 34.072 mortos e 618.55441 casos, passando a Itália em número de mortes na quinta-feira (5) e já é o 3º país do mundo em vítimas fatais.

O país voltou à rotina, saiu às ruas sem máscara, descumprindo decretos determinando o isolamento social e outras medidas de prevenção à Covid. Indiferente às mais de 34 mil mortes, mais da metade dos brasileiros, a maioria trabalhadores informais, assalariados e desempregados, arrisca o pescoço e colocam em risco a vida da família, dos amigos, vizinhos, ao seguir o mau exemplo de Bolsonaro,  um militar reformado que nunca respeitou a lei, mesmo antes de se eleger presidente.

A pé, a cavalo, de helicóptero, cercado de seguranças, a insanidade abraça a manada. Depois sai para comer cachorro-quente com refrigerante. Afinal, a morte "é o destino de todo mundo", como sentenciou o Messias de Brasília. 

Fonte: MS/SESAPI/FMS

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