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Fórum de Governadores se reúne após explosão de casos de Covid-19 em todos os estados

"Já temos sete estados com mais de 70% de leitos hospitalares ocupados", revelou Wellington Dias

o hospital recebe 20 novos leitos e 10 leitos UTIs para tratamento da doença

o hospital recebe 20 novos leitos e 10 leitos UTIs para tratamento da doença

A explosão de casos de Covid-19 - depois das aglomerações e do relaxamento das medidas de proteção contra o novo coronavírus durante as festas de final de ano -  foi o tema da reunião do Fórum dos Governadores do Brasil  com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para tratar justamente da alta ocupação de leitos para tratamento das síndromes respiratórias em sete estados brasileiros. A primeira deliberação foi a renovação imediata dos decretos de calamidade pública pelo Ministério da Saúde.

“Verificamos que já temos sete estados com mais de 70% de leitos hospitalares ocupados e crescimento de demanda por leitos em variados estados. Aqui no Piauí nós ainda temos uma presença forte tanto da Covid-19, mas também outras doenças respiratórias agudas e graves e que se somam à dengue, diarreias, doenças pediátricas e chikungunya e isso está gerando uma demanda na área de hospitalização”, revelou Wellington Dias, após a reunião do Fórum de Governadores nesta quinta-feira (20).

No próximo dia 31 de janeiro,  vencem os acordos com o governo federal sobre a situação de calamidade.  O assunto foi tratado com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e com o ministro-chefe da Casa Civil, senador Ciro Nogueira. "Pedimos a prorrogação para que tenhamos as condições de atender às demandas. A perspectiva é de que tenhamos a prorrogação para, pelo menos, o mês de fevereiro", defendeu. “Esperamos que nossa situação seja igual a de outros países, onde houve uma súbita alta de casos e uma queda brusca também, mas nesse intervalo precisamos contar com a ajuda do Governo Federal para manter nossos leitos disponíveis”, afirmou.

 

Fonte: Paulo Pincel

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